segunda-feira, 6 de junho de 2011

Era um sábado chuvoso estava sozinha e então resolvi escrever.Nada como o amor para dar idéias...

Platônico

Talvez o amor seja uma grande besteira.É uma dor constante, seguida de saudade e frequentemente uma sensação de borboletas no estomago.Uma doença misteriosa, sem cura que pode levar à morte, caso não seja correspondido.

Escrevi a ela uma carta, demonstrando os meus mais puros sentimentos.Dizia que quando a tocava, sentia um gostinho de quero mais, um arrepio na nuca e o coração desparava.Mas nunca recebera a resposta e piorei desde então.

Estava a procura do antídoto, que ficaria pra sempre comigo guardado do lado esquerdo do peito.Fiquei louco, fora de mim, fiz serenatas sem fim a espera do meu amor.
Jurei juras eternas, mas o tempo foi perdido, tudo em vão e eu continuava enfraquendo.Perguntava-me se aquilo nunca iria acabar, se a dor não iria passar e estava cada vez mais perdido.

Cheguei a um ponto frustrante, triste e irritante, não me conformava mais.Fui ,então, à casa dela, meu futuro castelo de pedra.Levara na mão em vez da espada, um presente para que ficasse maravilhada, minha amada.

Passei pela maquina do tempo, fui ao século XIV, na era medieval, em que rimas e exageros eram características dos românticos.Até que caí em mim, dei-me conta que era o século XXI e que nos tempos modernos isso já era fora de moda. 

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