Platônico
Talvez o amor seja uma grande besteira.É uma dor constante, seguida de saudade e frequentemente uma sensação de borboletas no estomago.Uma doença misteriosa, sem cura que pode levar à morte, caso não seja correspondido.
Escrevi a ela uma carta, demonstrando os meus mais puros sentimentos.Dizia que quando a tocava, sentia um gostinho de quero mais, um arrepio na nuca e o coração desparava.Mas nunca recebera a resposta e piorei desde então.
Estava a procura do antídoto, que ficaria pra sempre comigo guardado do lado esquerdo do peito.Fiquei louco, fora de mim, fiz serenatas sem fim a espera do meu amor.
Jurei juras eternas, mas o tempo foi perdido, tudo em vão e eu continuava enfraquendo.Perguntava-me se aquilo nunca iria acabar, se a dor não iria passar e estava cada vez mais perdido.
Cheguei a um ponto frustrante, triste e irritante, não me conformava mais.Fui ,então, à casa dela, meu futuro castelo de pedra.Levara na mão em vez da espada, um presente para que ficasse maravilhada, minha amada.